Tyson Fury e Oleksandr Usyk perderam milhões devido à pirataria

Dmytro Reacher 22 de Maio de 2024 às 21:12

Tyson Fury e Oleksandr Usyk, dois importantes pugilistas do Reino Unido e da Ucrânia, respetivamente, terão perdido milhões de euros devido à transmissão ilegal do seu recente combate. O evento, que teve lugar no passado sábado em Riade, na Arábia Saudita, foi marcado por 20 milhões de visualizações ilegais em todo o mundo, o que levou a uma perda significativa de receitas estimada em 120 milhões de dólares.

De acordo com a Yield Sec, uma empresa de informações online citada pelo The Daily Mail, mais de 2000 transmissões ilegais transmitiram o combate a nível mundial. Em termos de repartição regional, cerca de 4 milhões de visualizações ilegais vieram apenas do Reino Unido.

A Europa foi responsável por 45% destas transmissões não autorizadas, seguida da América do Norte, com 25%, e da Ásia, com 16%. Os organismos de radiodifusão oficiais, como a Sky Sports Box Office, a TNT Sports Box Office e a DAZN PPV no Reino Unido, enfrentaram consideráveis contratempos financeiros devido a este acesso não autorizado generalizado.

O combate de boxe em si teve implicações significativas. Oleksandr Usyk venceu por decisão dividida, marcando a primeira derrota da carreira profissional de Tyson Fury. Numa conferência de imprensa após o combate, Fury expressou a sua incerteza quanto à continuação da sua carreira de pugilista na sequência deste revés.

No entanto, os planos para uma desforra já estão em marcha. O promotor Frank Warren referiu que ambos os lutadores assinaram contratos para um novo combate, agendado para outubro, no Médio Oriente: "Ele está aqui, está a recuperar, e a sua disposição é que quer a desforra e isso já está assinado, por isso vai acontecer".

Este incidente sublinha não só os desafios que os atletas enfrentam devido à pirataria, mas também reflecte questões mais vastas no âmbito da gestão de conteúdos digitais e da aplicação dos direitos a nível mundial. À medida que a tecnologia continua a avançar, o combate ao streaming ilegal continua a ser uma preocupação fundamental para os criadores e distribuidores de conteúdos que pretendem proteger as receitas e os direitos de propriedade intelectual.

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