- Os ucranianos terão 5 combates pelo título no espaço de 2,5 meses. O senhor vai iniciar esta série, que será continuada por Usik, Berinchik, Lomachenko e Gvozdik. Quais são as hipóteses dos nossos atletas nos combates do campeonato?
- Berinchik será o mais difícil. Este é o seu primeiro combate pelo campeonato nos EUA. O tempo e o clima aqui são completamente diferentes. O Denis terá de lutar 12 assaltos com um adversário de alto nível. A noite de boxe será organizada pela empresa do adversário. Precisamos de nos aclimatar, encontrar os parceiros de treino certos. Mas penso que Berinchik é capaz de o fazer. Espero que ele ganhe o combate e o título de campeão.
O Lomachenko tem muita experiência. Ele vai ganhar. Usik também vai ganhar. É altura de Tyson Fury se reformar. Já está a ultrapassar os limites. Para Usik, este é o combate mais importante da sua vida, para o qual tem estado sempre a ir. Acho que ele vai ser melhor do que o britânico. Ou talvez o atinja com murros e o deixe KO, como fez com outro britânico, Tony Bellew, em Manchester, há 5 anos.
Gvozdik vai ter um combate muito interessante. Lembro-me do Benavides quando veio treinar com o Golovkin. Na altura, o americano era jovem, um pouco cru. Agora é muito mais experiente. O Alexander vai ter de passar um exame difícil. Mas, no boxe, o aspeto do ringue é tão bom quanto o adversário o permitir. O Gvozdik pode vencer o Benavides. Já agora, estamos sempre a discutir combates de boxe com a minha mulher. Ela é muito conhecedora.
Em 30 de março, na T-Mobile Arena, em Las Vegas, EUA, Bogachuk vai lutar com Brian Mendoza pelo título interino do WBC.