- É claro que mudou. Porque quando uma pessoa se cala, não se sabe o que pensa sobre o assunto, e ele, enquanto profissional da comunicação social que é líder de opinião de muitos ucranianos, deveria ser um dos primeiros a expressar a sua posição sobre a guerra na sua terra natal.
Mas, infelizmente, não o fez. Por conseguinte, muitas pessoas, incluindo eu, podem ter opiniões desnecessárias. Tenho uma atitude negativa em relação a este momento.
- O que é que lhe diria quando o encontrasse?
- Nada. Não falaria com ele, acho eu. É tudo.
- Os ucranianos vão perdoar o silêncio de Lomachenko e vão apoiar o pugilista no combate com Kambososos?
- É muito difícil responder especificamente para todos os ucranianos, mas penso que alguns vão perdoar e outros não. Esta é uma questão muito abstrata. Pessoalmente, uma vez que ele ainda representa a Ucrânia, gostaria que tivesse um impacto positivo no nosso país. É claro que apoiaria Lomachenko. No entanto, não vejo os seus combates depois de ter deixado de compreender a sua posição sobre a guerra na Ucrânia.